Racionalização da produção: maximize lucros e minimize custos

Como saber se operações podem ser eliminadas ou combinadas para evitar desperdícios de tempo, dinheiro, matéria prima e funcionários?

Primeiramente, falar em processo é falar em linha de produção, produtividade, eficiência, lucro, custo e demanda. No entanto, ao mesmo tempo, é também falar de ambiente organizacional, fluxo de informações, funcionários, máquinas e materiais. Assim, a racionalização da produção é o ramo da engenharia capaz de lidar com essas situações; enquanto trabalha a interação dos profissionais com a rotina de trabalho, ordenando-os da maneira mais eficiente para aquele contexto.

Independentemente se estamos falando de grandes indústrias ou uma feira livre, a racionalização da produção é muito necessária. Basta uma atividade mal planejada e teremos linhas desbalanceadas, processos improdutivos ou mesmo desmotivação de funcionários e acidentes de trabalho.

Para estudar todos esses fatores no processo, muitas ferramentas e metodologias são usadas e capazes de facilitar a compreensão e a otimização da produção.

A seguir, temos algumas ferramentas cruciais que devem se complementar e se conectar para chegar a um ponto ótimo de trabalho:

Crono análise:

Tem o objetivo de analisar os tempos de realização de atividades durante a fabricação dos produtos. Assim isso possibilita perceber tempos que agregam ou não valor e tempos de abastecimento, processamento e desabastecimento. Com esses dados, calcula-se o tempo padrão das atividades, utilizado para estabelecer custos e planejar a capacidade produtiva; além de fazer o sequenciamento e programação de tarefas e máquinas e avaliar o desempenho dos processos.

Mapeamento de processos:

Essa ferramenta é essencial quando se trata de otimizações. Ela descreve o fluxo de trabalho de forma visível, identifica gargalos e evidencia as mudanças a serem feitas. Isso permite uma melhor compreensão do negócio e uma análise mais eficiente.

Estudo da amostragem de tempos:

É necessário para que haja confiabilidade nos resultados obtidos. Para isso, existe um valor próprio de amostras que faz com que as medições representem verdadeiramente o que acontece no processo. Se forem feitas menos medições que o necessário, o responsável adquire uma visão distorcida do processo. Como resultado, isso pode levar a tomada de decisões baseadas em outliers, por exemplo.

Métricas e indicadores:

Semelhantes, ambas têm o propósito de gerar informações para melhorar o processo de tomada de decisões. É por meio delas que se é possível controlar um sistema, verificar a qualidade de produtos e serviços e apontar manutenções e melhorias.

Relação homem-máquina:

Esse estudo é extremamente importante quando se deseja aumentar produtividade, reduzir custos diretos ou atender um programa de produção. Dessa forma, por meio do dimensionamento e distribuição desses recursos, é possível determinar o número de funcionários e de máquinas necessários a uma demanda de produção. Além disso, a racionalização da produção permite-se analisar qual a melhor decisão a se tomar, quando se deve escolher entre contratar funcionários ou investir em maquinários.

Balanceamento de linha:

Esse é um dos objetivos do engenheiro de produção quando encarregado de cuidar de um processo produtivo. Assim, linhas desbalanceadas geram problemas desde gargalos, ociosidades, sobrecarga de trabalho, desmotivação e acidentes até custos elevados devido aos estoques intermediários e manutenção de máquinas operando em excesso.

Arranjo físico:

Por fim, mas não menos importante, o arranjo físico da indústria tem seu peso na produtividade da empresa. A racionalização da produção estuda os Layouts inadequados que geram movimentações excessivas e desnecessárias. Isso acarreta em tempos improdutivos ou altos custos com transportes. Em outras palavras, um arranjo adequado melhora a utilização do espaço disponível e o fluxo interno, além de facilitar o controle e supervisão das atividades.

Em conclusão, além destas, outras métricas muito utilizadas no estudo de processos são: tempo de ciclo, takt time e lead time. Estas são calculadas para aumentar a assertividade na tomada de decisão!

Para mais dicas de mapeamento, acesse: https://robsoncamargo.com.br/blog/Mapeamento-de-processos

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